Terminou ontem aquele que é considerado o maior evento anual do handling – a Annual Ground Handling Conference.

De 4 a 7 de novembro, reuniram-se em Amesterdão os principais players mundiais da indústria de assistência em terra – handlers, companhias aéreas, entidades aeroportuárias, fornecedores de sistemas de IT, fabricantes de Ground Support Equipment, entre outros atores, para debater o estado da arte e promover a discussão dos temas mais relevantes a impactar o sector. 

O evento, que assinala este ano a sua 21ª edição, contou com a presença de mais de 750 participantes provenientes de todo o mundo, que foram conhecer as últimas soluções tecnológicas e os produtos mais inovadores para responder a necessidades comuns e cada vez mais globais.

A excelência operacional, a segurança, o novo SGHA 2018 – Standard Ground Handling Agreement, mas também a transformação digital, a sustentabilidade, as novas gerações de trabalhadores e a retenção de talento, foram alguns dos tópicos debatidos na conferência, com a possibilidade de conhecer as melhores práticas e quais são os precursores das tendências do futuro.

Neste fórum, são também partilhadas abertamente as preocupações com que a indústria se depara, nomeadamente a revolução tecnológica e as novas dinâmicas mundiais – o Brexit, a falência de algumas companhias aéreas, a emergência de novas companhias ou grupos de companhias fruto de fusões ou aquisições, entre outros desafios que afetam diretamente a nossa atividade.

Este ano, a Groundforce Portugal marcou presença como oradora destacada da Conferência em vários momentos.

Na primeira sessão, um painel de debate composto por companhias aéreas e outros handlers analisou os resultados de um relatório da indústria sobre as taxas praticadas para a rotação do A320 e o que elas significam para a competitividade do negócio.

Arafat Tayob, Diretor Geral de Operações da Groundforce Portugal, participou no “Big Debate – How much to turn an A320?” com a perspetiva da empresa, demonstrando o potencial para uma mudança do paradigma do menor custo, em direção a parcerias com os clientes baseadas na criação de valor.

Ainda no mesmo dia, o DGO conduziu uma apresentação sobre os altos níveis de desempenho da Groundforce Portugal num ambiente de grande exigência e pressão, com um crescimento anual médio de 1 milhão de passageiros no Aeroporto de Lisboa.

“What do Airlines Need?” foi o mote desta apresentação, na qual ficou demonstrada a elevada capacidade das Pessoas da Groundforce Portugal para se transformarem e adaptarem aos desafios do futuro, melhorando ano após ano, voo após voo, os seus indicadores e os seus resultados, entregando Pontualidade, Eficiência e Valor aos Clientes.

Num tom provocatório, a plateia foi questionada sobre o destino do negócio – estará o handling condenado a desaparecer? E a resposta foi que, se soubermos adaptar a nossa atividade às exigências de um amanhã que não tardará a chegar, o futuro terá sempre lugar para empresas dinâmicas e focadas na entrega de um excelente serviço, com capacidade e flexibilidade para se reinventarem e ajustarem às necessidades dos clientes.

A conferência é também ela um palco privilegiado para desenvolver contactos com representantes e tomadores de decisão das companhias aéreas, constituindo quer uma excelente oportunidade comercial para apresentar os vários serviços aos parceiros de negócio, quer um local de exposição único para conhecer novos produtos que podem melhorar o desempenho do negócio, a eficiência e a segurança operacional.

Continuando a sua trajetória de crescimento como marca de relevo no mercado global, a Groundforce Portugal apresentou-se nesta conferência com um espaço próprio, onde se reuniu com clientes e fornecedores num ambiente profissional e de alto impacto.

Para Paulo Neto Leite, a presença na Conferência Anual GHI “É uma oportunidade única de contribuir para o desenvolvimento do sector e de participar na construção de um negócio mais valorizado e preparado para fazer face às oportunidades ou ameaças que vão surgindo.”

Quanto ao papel da Groundforce Portugal, o Presidente Executivo assume uma vez mais: “Aquela que deve ser a nossa postura, e o que tem sido o nosso fator diferenciador, são objetivos transparentes, eficazes e inovadores. Têm sido estes os pilares do nosso crescimento e da nossa presença no mercado. Estes são os pilares que nos têm permitido crescer e ser reconhecidos como player mundial. Temos uma Equipa que já está bem embebida deste espírito e que sabe agregar valor ao desempenho dos nossos clientes com uma abordagem de serviço de qualidade, confiável e consistente. Nesse sentido, continuaremos a ser o parceiro de negócios preferido, criando fortes sinergias com os nossos parceiros de negócios.”

Na presença dos maiores handlers mundiais, tais como a Swissport, a Menzies, a Fraport, a Aviapartner, entre outros, a Groundforce Portugal distinguiu-se como uma empresa enérgica, determinada, e pronta mais do que nunca para ser uma referência internacional.